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Café, Canela & Chocolate

O site da autora Sofia Serrano. Conversas de uma mãe, que é médica Ginecologista/Obstetra e adora escrever. Com sabor a chocolate.

Café, Canela & Chocolate

O site da autora Sofia Serrano. Conversas de uma mãe, que é médica Ginecologista/Obstetra e adora escrever. Com sabor a chocolate.

37

Avatar do autor , 27.02.17

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São 37. O miúdo continua a insistir que são 17 (acha que o 37 é um número lá muito ao longe...). A irmã explica-lhe que a mãe já fez 17 há algum tempo, mas ele não quer saber.
Os cabelos brancos que vão aparecendo confirmam o primeiro número, mas sinto-me uma miúda na mesma.
Acrescentar números nesta contagem não me assusta. Confesso que até gosto.

Não tenho medo das rugas, gosto de festejar, de viagens, de beijos e mimos. Gosto de livros e de pessoas. Gosto de viver. Cada ano é mais uma experiência inesquecível, com todas as coisas que traz, boas ou más.
Gosto de fazer anos. Hoje são 37.


E o melhor presente é poder partilhar este dia (e a vida!) com a minha família.
E o que mais desejo é que sejamos felizes, todos os dias.

À segunda é bem melhor!

Avatar do autor , 26.02.17

 

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Por mais preparadas que estejamos, o pós-parto é uma fase muito difícil. E se estivermos a falar do primeiro filho, mais ainda.

Costumo dizer que vale a pena ter mais do que um filho para aproveitar tudo melhor, porque me lembro perfeitamente do drama que foi o primeiro puerpério, e de o segundo ser muito mais descomplicado e tranquilo.

 

Ser mãe de primeira viagem é tramado. E quando se fala em particular daquele célebre primeiro mês depois do nascimento do nosso bebé, esqueçam.

Todo o glamour da gravidez desapareceu, as hormonas estão em completa anarquia, temos um ser minúsculo à nossa responsabilidade e de repente não sabemos fazer nada e duvidamos de tudo. Eu achava que ia ser tudo muito simples, porque afinal era médica, e lidava com bebés todos os dias, mas a imponência de ter o meu bebé à minha responsabilidade, com um monte de hormonas descontroladas mudou completamente os meus planos.

 

O 1º pós-parto?

Desde um simples banho ao leite tudo é complicado. E de repente parecemos ermitas, cabeleireiro e maquilhagem zero e a linha de pensamento só tem cócó-mama-fralda-baba-cocó-mama...and so on. Almoçamos às 4 da tarde (ou nem comemos decentemente), só tomamos banho ao final do dia quando chega o pai, temos olheiras até aos pés pelas noites em claro, com um bebé a adaptar-se a esta vida fora do útero.

Objectivo: Sobreviver.

 

O 2º pós-parto!

A tendência é para descomplicar.

Já há outro ser pequeno em casa à nossa responsabilidade, que também precisa de atenção e de uma rotina, já estamos mentalizadas vpara todas as dificuldades e acima de tudo, já temos treino na coisa.

E é tudo muito mais soft.

 

 

 

Nunca mais chegava sexta feira!

Avatar do autor , 24.02.17

A Princesa Leia e Tartaruga Ninja Rafael estavam ansiosos por sair à rua e ter oportunidade para fazer o que sabem bem: brincar com muita imaginação!

O Carnaval chegou, e hoje foi dia de máscaras na escola.

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 (hoje foi aquele dia que os pais chegam atrasados ao trabalho, para mascarar filhos a rigor e ainda tirar fotos na escola, com os amigos, certo? pelo menos aqui em casa é o que acontece!)

Bom Carnaval!

 

Vem aí o Carnaval!

Avatar do autor , 21.02.17

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Gosto muito do Carnaval. Não sei se por fazer anos nesta altura, mas tenho sempre tão boas recordações destes dias que por mim o Carnaval podia durar mais! 

Os miúdos adoram mascarar-se, e apesar de o fazerem em casa todo o ano, adoram estes dias em que podem ir para a escola vestidos como as suas personagens preferidas.

Ja andamos a preparar os disfarces para esta sexta feira levarem para a escola.

E no fim de semana vamos a uma festa de Carnaval que promete - pais e miúdos mascarados, vai ser tão, mas tão giro!

Bem, a verdade é que ainda não decidi de que me vou mascarar! Os miúdos e o pai já estão bem fardados mas falto eu!

Ideias originais são bem vindas! ( tem de ter a ver com super heróis!)

 

 

Pequenos-almoços de fim de semana

Avatar do autor , 18.02.17

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O fim de semana é ótimo para um pequeno almoço com calma, em família.

Um dos nossos pequenos almoços preferidos é este: ovos mexidos, bacon, queijo e frutos secos, com um sumo de laranja natural com as doces laranjas algarvias.

Os ovos compramos dos biológicos,bem como as laranjas. Procuramos no supermercado o queijo e bacon o mais natural possível, ou seja, é preciso olhar para o rótulo e ver os ingredientes, e deixar nas prateleiras aqueles carregados de aditivos.

Todos adoram!

(e amanhã é dia de panquecas, prometo vir partilhar uma das nossas receitas!)

Receitas saudáveis: pão maravilha

Avatar do autor , 17.02.17

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Como o prometido é devido, vou começar a partilhar algumas das receitas que fazemos cá por casa, na nossa tentativa de uma alimentação cada vez mais saudável.

Quando digo a alguém que cortamos no trigo, a primeira coisa que me dizem é: e o pão? Como é que se consegues viver sem pão?

À primeira vista parece difícil. Depois, quando se evita pão e massas percebemos que o inchaço da barriga desaparece e que fazemos muito melhor a digestão. E encontramos alternativas mais saudáveis e igualmente deliciosas.

Esta é a nossa versão do pão maravilha. Acabadinho de fazer e com manteiga é delicioso. Mas em torradas também é de comer e chorar por mais. 

 

Vão precisar de:

 

1 chávena de polvilho doce
1 chávena de farinha de trigo sarraceno
1 chávena de linhaça dourada moida
1/2 chávena de farinha de coco
1/2 chávena de farinha de amêndoa
4 ovos
1 chávena de água morna
1 colher de sopa de vinagre
1 colher de chá de fermento 
3 colheres de sopa de leite 
sal qb

 

 

É muito simples de fazer e os miúdos adoram ajudar:

 

 

O que comemos aqui por casa

Avatar do autor , 15.02.17

 

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Quem nos segue no instagram já sabe que aqui por casa tentamos ter uma alimentação saudável e fazemos uma alimentação "paleo descomplicada".

Para todos, miúdos e graúdos, e não, não é nenhuma dieta, mas sim um estilo de vida.

Na realidade, o nosso princípio fundamental é consumir alimentos o mais saudável e biológicos possível, evitando grãos, açúcar processado (e diminuir os açúcares naturais) e evitar alimentos processados, especialmente os que contêm maus ingredientes e aditivos.

 

Acho que um momento importante na decisão de mudar a nossa alimentação foi a reportagem da Sic que passou aqui há uns tempos, o "Somos o que comemos". Apercebi-me subitamente que iogurtes, cereais, sumos, pão, fiambre e afins estavam carregados de açúcar e aditivos. Que o que estava, afinal a dar tranquilamente às minhas crianças como um lanche saudável, não era nem de perto nem de longe isso.

 

 

 

Não gosto do Dia dos Namorados

Avatar do autor , 14.02.17

 

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Pois que o mundo se divide entre aqueles que passaram os últimos dois meses em busca do programa perfeito, do presente inesquecível, da música memorável, da refeição divinal para este dia de São Valentim, e os outros. O meu grupo. Aqueles que não querem nem saber deste dia.  

 

Na verdade, ouvir a expressão "Dia do Namorados" ou "Dia de São Valentim" tem um efeito tipo máquina-do-tempo, comigo a ser tele-transportada para a adolescência.

Aquela altura em que as emoções e os amores estão no topo das nossas prioridades, que o coração bate fora do peito todo o tempo e as borboletas vivem na nossa barriga. Aquela altura em que as miúdas giras são as populares, e têm mil-e-um-pretendentes, e recebem rosas e ursinhos e outras coisas pirosas neste dia. Aquela altura em que excesso de peso, borbulhas e outros acessórios-não-fashion nos afastam da magia do Dia de São Valentim. E quem não recebia uma carta de amor ou um peluche estava, definitivamente, fora.

Pronto, eu sou dessas, daquele grupo que nunca recebia nem um chocolatinho ou um presente de um admirador desconhecido, e que sonhava com um sorriso daquele rapaz giro que via todos os dias na paragem de autocarro mas que nem ousava olhar diretamente para ele. Dramas da adolescência: é isto que significa para mim o Dia dos Namorados.

 

 

Coisas que as pessoas adoram dizer às grávidas

Avatar do autor , 13.02.17

Não sei como foi convosco, mas muito provavelmente aconteceu algo muito parecido a isto.


Assim que ficamos grávidas, de repente, toda a gente SABE o que vai acontecer, o que podemos ou não fazer, o que podemos comer. E pelo nosso ar, ou pelo formato da barriga, ou pelo alinhamento das estrelas, de CERTEZA que conseguem prever tudo.

Reconhecem isto?

"Ah...tem a barriga em bico, de certeza que é um menino!!!" (50% de hipóteses de acertar...)


"Ah, tem uma barriga tão grande! De certeza que vão ser dois!"...e duas horas mais tarde, outro "alguém" igualmente sábio "Ah, que barriga tão pequenina! Vai ser um bebé muito magrinho, é melhor descansar!" (alguém precisa de óculos ou de uma fita métrica)


"Está óptima esta gravidez, não aumentou nada de peso!" e cinco minutos depois outro comentário "Está tão gorda e inchada! Já aumentou muito de peso, não foi?" (melhor usar tabela ao pescoço com aumento total de peso na gravidez)


"Ah, está com um ar resplandecente, é menino de certeza!" e dias depois ouve-se "Tem a pele e o cabelo lindos, é porque vai ser menina, aposto!"(...)


"Se continua a trabalhar vai nascer antes de tempo, de certeza!"


"Com essa barriga vai ter um bebé de 5 kg, vai ver que tem de ser cesariana"...(só obstetras...)

Solução : SORRISO...silêncio...e continuar a SORRIR.


Claro que depois de o bebé nascer, ainda há mais médicos/psicólogos/educadores por aí, que têm sempre a receita milagrosa para os problemas do dia-a-dia:

"Ah...esse choro deve ser fome, de certeza!O melhor é dar leite em pó, o menino está a ficar com fome só com a mama!" ou então "O menino vai ficar muito gordinho com esse leite, porque é que não dá mama?" (nunca ninguém está satisfeito...)


"Colo? Está a habituá-lo mal!Ele depois quer sempre colo!" (sim, aos 18 anos deve querer muito colinho...)


"Nem pensar em deixá-lo dormir na cama dos pais! Olhe que ele depois habitua-se!" (sim, sim, ouvi falar de miúdos de 20 anos a levarem as namoradas para a cama dos pais.

E blábláblá...wiskas saquetas.


E pronto. É por isso que eu gosto de sorrir. 

 

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