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Café, Canela & Chocolate

O site da autora Sofia Serrano. Conversas de uma mãe, que é médica Ginecologista/Obstetra e adora escrever. Com sabor a chocolate.

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Feira de Ciência

Avatar do autor , 11.11.18

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A ambarscience e a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto desafiam os mais pequenos a “Crescer com Ciência”, na I Feira de Ciência FCUP/ambarscience, um concurso de ideias para a Divulgação, Ensino e Aprendizagem das Ciências.

               

Do primeiro ciclo ao secundário, os alunos são desafiados a mostrar os seus conhecimentos de Ciência, nesta iniciativa inovadora. No dia 10 de maio, são conhecidos os vencedores durante a I Feira de Ciência FCUP/ambarscience, na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

 

A I Feira de Ciência FCUP/ambarscience divide-se em três categorias:

1. Faz uma experiência com um kit ambarscience – para alunos do 1º, 2º e 3º ciclos.

2. Cria um kit de Ciências Experimentais ou Jogo de Ciência - para alunos do 1º, 2º e 3º ciclos e Secundário.

3. Divulga Ciência no Youtube – para alunos do 1º, 2º e 3º ciclos e Secundário.

 

Os interessados podem inscrever-se em http://bit.ly/feiradecienciafcup e submeter as suas propostas até 12 de abril de 2019, através do email ambarscience@ambar.pt. Esta iniciativa está aberta a alunos de escolas do 1º, 2º e 3º ciclos e do Secundário de todo o país, alunos e funcionários da FCUP e de outras escolas da Universidade do Porto.

 

No dia 10 de maio, as instalações da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto vão receber a primeira edição da Feira de Ciência FCUP/ambarscience onde serão expostos todos os trabalhos dos participantes e premiados os três melhores trabalhos de cada categoria.

 

 

Regresso às aulas

Avatar do autor , 23.09.18

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Está na altura de voltar a ligar o despertador e de retomar rotinas. Ele vai para o primeiro ano e ela começa o quinto, mesmo na véspera de fazer 10 anos. Vão entusiasmados e cheios de energia, com vontade de aprender, conhecer professores, rever amigos e brincar nos intervalos. Que seja um bom ano letivo para todos!
(e os vossos, também já regressaram às aulas?)

Os miúdos precisam saber sobre sexualidade?

Avatar do autor , 08.11.17

Deparei-me há alguns dias com uma série de comentários na net sobre o facto de que as crianças estavam a falar de sexualidade muito cedo na escola. Estes pais questionavam o porquê de se falar a miúdos de 8 anos sobre o aparelho reprodutor, sobre engravidar e uma série de outras coisas, quando deviam estar a falar de "coisas importantes" (que suponho seriam todas as outras). Um verdadeiro coro de indignações.

 

Curiosamente, o que me parece a mim, é que os nossos miúdos não têm a formação adequada ou suficiente na área da sexualidade.

Eu explico melhor : apesar de serem uma geração com acesso a muita informação em vários meios de comunicação (desde internet , à televisão e revistas), os curriculos escolares não trabalham a educação sexual de acordo com o que eles necessitariam, nem os pais se sentem à vontade para explicar e esclarecer dúvidas. Quer na escola, quer em casa, a sexualidade pode e deve ser abordada, adaptada à idade da criança.

Na verdade, muitos de nós vêm a sexualidade como algo tabu. Foi o que nos ensinaram há muitos anos atrás. Muitos ainda pensam assim, e é preciso mudar mentalidades.

 

Para os mais incrédulos, está demonstrado que a sexualidade faz parte de quem nós somos, contribui para a nossa identidade ao longo da vida e faz parte do nosso equilíbrio físico e psicológico.

Falar de sexualidade não é só falar sobre sexo. É falar sobre emoções, sensações, sentimentos, amor!

 

E a sexualidade existe desde que nascemos até morrermos.

O bebé recém-nascido tem prazer em cada carícia e com a satisfação das suas necessidades básicas. Um bebé de nove meses descobre o corpo ao manipular os seus órgãos genitais. A partir dos dois anos, a criança auto-classifica-se no que diz respeito à sua identidade sexual – devendo poder fazê-lo sem que os pais forcem a escolha do cor-de-rosa ou do azul, se jogam à bola ou brincam às cozinhas e às bonecas. E tudo isto acontece antes mesmo da chegada da “idade dos porquês".

A maneira como os nossos filhos vão viver a sua sexualidade vai depender de uma série de fatores: dele próprio, das suas características, da família, do que aprende na escola, dos amigos, do ambiente sociocultural...E é na adolescência que se evidenciam os comportamentos socioafetivos e sexuais.

 

Mas porque não informar? A informação é poder.

Se uma menina de 8 anos tiver conhecimentos sobre o seu aparelho reprodutor, estará mais preparada para as mudanças que aí vêm. saberá que a partir do primeiro período menstrual o seu corpo está apto para uma gravidez. Estará informada e com conhecimentos para, nas várias etapas, viver a sua sexualidade de forma segura, com respeito por si própria e pelos outros.

 

No ano passado, a minha filha deu os aparelhos reprodutores (estava no 3º ano). Veio muito frustrada, porque, depois de darem a matéria, perguntou à professora "Mas afinal como é que o espermatozóide vai parar ao pé do óvulo para se formar o bebé?".

A resposta da professora foi "Acabaram-se as dúvidas em relação a esta matéria.".

Foi a mim que ela veio perguntar porque queria perceber e achava estranho a professora não responder. Expliquei a "mecânica" das relações sexuais e lembrei-lhe que nos animais também acontecia assim. A reação foi "Ah, afinal era só isso?".

Conversar sobre as coisas ajuda - explicar, e não fazer delas um tabu.

Depois desta conversa, comprei-lhe uns livros, e disse-lhe que se tivesse duvidas falávamos sobre o assunto. Acho que é uma boa estratégia e que pode ajudar muitos pais que não se sentem à vontade com este assunto.

(estes são os que ela leu:)

 

 

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Sobre a escola nova

Avatar do autor , 13.09.17

Este ano estão juntos na mesma escola. Foi uma mudança para ambos, depois de ponderar muita coisa e por termos muito boas referências da escola nova - e uma filosofia de ensino com a qual nos identificamos enquanto família. 

Mas mudar causa sempre ansiedade - pelo menos nos pais.

Eles? Adoraram desde o primeiro dia.

Ele foi para a sala dos 5 anos, ela para o 4 ano. Já fizeram novos amigos, já conhecem os cantos à casa, ficam lindamente quando os deixo, não querem vir embora quando os vou buscar. No carro, contam como foi o dia, o que fizeram, o que almoçaram.

 

Hoje,  a caminho de casa, diziam-me que estavam felizes na escola nova. E isto diz tudo.

 

Que seja um bom ano para todos!

 

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Preparar o regresso às aulas (tem mesmo de ser!)

Avatar do autor , 25.08.17

Eu sou daquelas que passa todo o ano a sonhar com as férias de verão. Adoro os dias longos, o calor, a roupa leve. Adoro acordar sem despertador, não ter horários para refeições nem para deitar. Gosto que os miúdos possam aproveitar os dias para ir à praia, brincar na rua, conhecer novos sítios e experimentar novas coisas. E é tão bom aproveitarmos os dias em família.

Mas à medida que se aproxima setembro, é preciso encarar a realidade: estamos quase a voltar à escola e ao trabalho! E é preciso preparar o regresso às aulas.

 

Esta altura do ano traz-me um misto de sentimentos: lembro-me sempre de que adorava as férias, mas começava a ficar com saudades da escola! Uma das coisas que mais gostava no regresso às aulas era ir comprar o material novo, de lista em punho.

O cheiro dos cadernos novos, a emoção de escolher lápis de cor novinhos em folha, os livros novos recheados de coisas para aprender (sim, eu era daquelas que ficava entusiasmada com tudo o que estava nas páginas dos novos livros!)...

 

Os miúdos cá de casa são parecidos comigo e já se ouve um "Quando é que começa a escola?" e "Tenho saudades das aulas!".

Este ano vai ter novos desafios, porque vão mudar ambos de escola. Novos amigos, novos professores... Friozinho na barriga para pais e filhos!

 

 

 

 

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Sobre as notas, classificações escolares e afins

Avatar do autor , 10.07.17

 

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Hoje foi dia de ir à escola da miúda saber as notas finais de ano. O 3º ano já se foi, venha o 4º!

 

Aqui em casa, a nossa postura é a de que, acima de tudo, os queremos felizes na escola e com interesse para aprender. Claro que os tentamos motivar nas aprendizagens e gostamos que se esforcem.

Mas a escola é mais que Português e Matemática, e acho ótimo cada vez mais darmos mais importância a outras áreas com Educação para a Cidadania, Artes, ginástica e tantas outras. O tempo para brincar, para criar, para conhecer o mundo é tão pouco, em comparação às horas que passam sentados a olhar para o quadro ou para o caderno...

 

A verdade é que os programas são imensamente complexos - há pouco tempo para ensinar, efetivamente, as coisas às crianças. Há pouco tempo para elas perceberem para que serve "aquilo" que estão a aprender. Na altura que nós, pais, aprendemos as reduções, e o dinheiro, íamos com um monte de moedas à mercearia da esquina comprar 500g de feijão verde e tinhamos de fazer contas ao dinheiro que iríamos gastar. E lá percebiamos porque é que andávamos a reduzir quilos para gramas e a fazer contas às moedas. Os nossos filhos vivem num mundo totalmente diferente - e não há tempo, nem na escola, nem na correria do dia-a-dia para pôr em prática estes conhecimentos e para os manter motivados e entusiasmados com coisas como a matemática.

 

 

 

Sobre a escola destes dias

Avatar do autor , 12.06.17

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Ando aqui a tentar perceber porque é que miúdos do 1º ano estão nervosos e ansiosos com testes. Porque é que os 2º ano já aprendem frações (sem maturidade para tal). Porque é que no 3º ano têm uma quantidade de matéria inacreditável de estudo do meio, que aprendem quase sem tempo para respirar (e consolidar conhecimentos).

Porque é que passam a maior parte do dia sentados - e quando se levantam, para ir para casa, ainda levam um monte de TPC, que os obriga a voltar a sentar-se até à hora de jantar, para depois se irem deitar, para no dia seguinte repetirem tudo. Porque é que as aulas de ginástica são poucas e o tempo para brincadeira livre menos ainda. Porque é que não há tempo para conversar, para discutir ideias, para contar histórias, para sair e conhecer o mundo.

 

Ando para aqui a pensar, sem encontrar resposta possível, porque é que tratamos os nossos filhos, no sistema escolar, como empregados de uma fábrica qualquer, em que todos são avaliados da mesma maneira, todos têm de saber fazer as mesmas coisas, todos têm de ter as mesmas competências.

Porque é que os fazemos acreditar que a coisa mais importante na vida é o teste de português ou de matemática, e que se não tiverem a nota mais alta possível, cai o Carmo e a Trindade. Porque é que nós e esta escola lhes criamos ansiedade, preocupação, stress noites sem dormir.

 

 

 

Dia das profissões na escola do miúdo

Avatar do autor , 20.04.17

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O mais pequeno está a falar sobre as profissões na escola. Os pais foram convidados a dar a conhecer a sua profissão, e hoje foi a minha vez de lá ir explicar o que era isto de ser médica obstetra.

Ele ajudou-me a preparar a apresentação em casa. Escolhemos umas imagens para explicar a todos os meninos este mundo dos "bebés na barriga" , e ele quis levar uma bola para os amigos perceberem que o pequeno bebé-feijão cresce até um tamanho considerável, mais ainda se forem gémeos! 

Também lhes expliquei que os bebés estavam dentro de "água" (o líquido amniótico) e que "comiam" e "respiravam" pelo cordão umbilical. Depois, brincamos aos médicos obstetras e grávidas :) e todos aprenderam a explicar às futuras mães o que podem comer, a pesá-las e a apontar os números no livro da Grávida.

Experimentaram fazer ecografias e perceberam como nascem os bebés e o que é preciso que o médico faça quando os está a ajudar a nascer.

 

Voltar à escola

Avatar do autor , 08.09.16

Começaram as aulas. Ela estava ansiosa. Ansiosa por rever os amigos e a escola.

Adorou as férias, mas queria tanto voltar para a escola! (O sorriso diz tudo)

 

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Comecou o terceiro ano. Com muitos livros, muitas coisas novas para aprender. Com amigos, emoções, descobertas.

Sempre com este sorriso e esta alegria de quem é feliz - é o que eu mais desejo para este ano letivo, e para a vida.

Sobre os TPF (trabalhos para férias)

Avatar do autor , 29.08.16

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Depois de um ano inteiro de TPC, e com desejos imensos de um verão de descanso, eis que surge a outra tão temida sigla: os TPF.

Ora estes trabalhos para férias servem para que a miudagem não se esqueça do que aprendeu no ano anterior e chegue a um novo ano letivo fresquinho que nem uma alface e com toda a matéria na ponta da língua.

Não sei bem se isto resulta - possivelmente, porque treinar ajuda, e um livro inteiro de exercícios implica muitas horas de treino (muitas mesmo, dependendo da motivação dos miúdos para ficarem fechados a fazer fichas) - mas a verdade é que os TPF são um clássico de verão.

 

Andando uns bons anos para trás, lembro-me da minha receita para os meses de férias, que era mais ou menos isto:

- 30 cópias

- 30 ditados

- escrever a numeração romana até 500 (ou até 1000)

- fazer a tabuada do 1 ao 10 dez vezes

(e mais qualquer coisa que já não me recordo)

 

Pois, a moda dos livros de férias ainda não estava instituída e lá íamos nós fazendo cópias e ditados dos nossos livros do ano que tinha passado e repetindo a tabuada e a numeração romana até a saber na ponta da língua.

Agora, os romanos deixaram de ter importância mas os TPF continuam.

E os miúdos continuam sem vontade nenhuma de os fazer - e a deixar tudo para a última da hora.

E eu continuo com a sensação que férias são férias, e que esta altura, tal como para os adultos, devia ser de descanso. Sabe bem desligar, descansar, correr ao ar livre e passar o dia na praia - sem obrigações, porque setembro está aí a chegar, e recomeçar fresquinho que nem uma alface é do melhor que há.

 

 

 

 

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