Sónia Morais Santos: escrever com o coração
, 16.02.13
Chama-se Sónia Morais Santos.
Nasceu e cresceu em Lisboa. Em pequena, dizia que queria ser jornalista e escritora. Brincava a fazer jornais e vendia-os na rua aos vizinhos. E também imaginava que fazia programas de rádio ao mexer nos muitos botões do seu - abria e fechava vias, dizia os noticiários e punha música.
A paixão pelo jornalismo não desapareceu quando cresceu, e licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade Autónoma de Lisboa. Durante o curso, fez um estágio na SIC e adorou.
Começou a trabalhar como jornalista no Grupo Fórum, detentor da Forum Estudante e Fórum Ambiente, entre outros, onde fez alguns CD-Rom sobre os Castelos de Portugal e sobre os acontecimentos mais importantes de 1995.
Saiu ao fim de algum tempo, depois de ter respondido a um anúncio para uma micro-empresa de Comunicação Social, de Pedro Rolo Duarte. Foi escolhida entre 600 candidatos. Diz que foi este momento que deu início a uma relação incrível e a oportunidades de trabalho em programas de televisão e rádio - e fez dupla com Pedro Rolo Duarte no seu programa da Comercial "Mundo de Aventuras".
Quando Pedro Rolo Duarte foi convidado para lançar o novo suplemento do Diário de Notícias, foi convidada para fazer parte da equipa e aceitou. Diz que o DNA foi o sítio mais apaixonante para trabalhar: foi ali que cresceu, que fez entrevistas e grandes reportagens, que ganhou prémios de jornalismo. Quando o suplemento terminou, ficou integrada no Diário de Notícias, onde continuou a fazer reportagens.
Decidiu sair do Diário de Notícias para fundar a Time Out Lisboa. Em simultâneo, trabalhou na rádio, na Antena 1 : teve um programa com o professor Eduardo Sá e mais outros três a solo, "A Viagem da Cegonha", "Portugal dos Pequeninos" e "Nós Vencedores".
Quando a sua terceira filha nasceu, saíu da Time Out e tornou-se freelancer.
Actualmente escreve todas as semanas no Jornal de Notícias e na Notícias Magazine, tem uma rubrica mensal na Revista Pais & Filhos e outra nas Selecções do Reader´s Digest e escreve no seu blogue.
Começou o blogue quando estava na Time Out, desafiada pela Ana Garcia Martins ("A Pipoca Mais Doce"), com quem trabalhava. Sentia que como editora escrevia pouco.
Nasceu assim o "Cocó na Fralda", um blogue com desabafos sobre as coisas dos miúdos e resolveu pôr-lhe este nome para que se percebesse que não era um baby-blogue no sentido tradicional, com uma mãe a elogiar loucamente as suas crias, pretendia mostrar o outro lado também.
Depois foi convidada para escrever o livro com o mesmo nome, que se tornou rapidamente um sucesso.
Diz que sempre adorou escrever. É uma paixão. Acha que quando escrevemos, temos sempre toda a nossa história atrás - nos dias que está mais nostálgica, os textos saem de uma maneira, se está mais voltada para o presente e para a vida boa que tem o privilégio de ter, saem prosas mais divertidas e soltas. E gosta acima de tudo de escrever reportagens.
Tem três filhos e nem sempre é fácil conciliar trabalho e família. Admite que há dias em que só lhe apetece fugir e outros em que tudo parece bem simples. Mas acima de tudo, sente que tem uma vida cheia e que todos os momentos são enriquecedores.
Se pudesse mudar alguma coisa na sua vida, gostava de fazer mais reportagens fortes. Diz que são essas que nos fazem pensar, nos mexem por dentro, que nos mudam. A imprensa está numa fase em que o que interessa são os assuntos "cool, trendy, fashion". Mas ela queria fazer menos textos light e engraçados. Queria fazer a diferença na vida das pessoas.
Daqui a 10 anos vê-se mãe de três adolescentes ( e isto assusta-a um bocadinho...) e a escrever. E espera estar com outro livro em mãos. Neste momento, está a escrever um. Aguardem que vai valer a pena!
Para seguir o Café, Canela & Chocolate no Facebook é aqui.
Nasceu e cresceu em Lisboa. Em pequena, dizia que queria ser jornalista e escritora. Brincava a fazer jornais e vendia-os na rua aos vizinhos. E também imaginava que fazia programas de rádio ao mexer nos muitos botões do seu - abria e fechava vias, dizia os noticiários e punha música.
A paixão pelo jornalismo não desapareceu quando cresceu, e licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade Autónoma de Lisboa. Durante o curso, fez um estágio na SIC e adorou.
Começou a trabalhar como jornalista no Grupo Fórum, detentor da Forum Estudante e Fórum Ambiente, entre outros, onde fez alguns CD-Rom sobre os Castelos de Portugal e sobre os acontecimentos mais importantes de 1995.
Saiu ao fim de algum tempo, depois de ter respondido a um anúncio para uma micro-empresa de Comunicação Social, de Pedro Rolo Duarte. Foi escolhida entre 600 candidatos. Diz que foi este momento que deu início a uma relação incrível e a oportunidades de trabalho em programas de televisão e rádio - e fez dupla com Pedro Rolo Duarte no seu programa da Comercial "Mundo de Aventuras".
Quando Pedro Rolo Duarte foi convidado para lançar o novo suplemento do Diário de Notícias, foi convidada para fazer parte da equipa e aceitou. Diz que o DNA foi o sítio mais apaixonante para trabalhar: foi ali que cresceu, que fez entrevistas e grandes reportagens, que ganhou prémios de jornalismo. Quando o suplemento terminou, ficou integrada no Diário de Notícias, onde continuou a fazer reportagens.
Decidiu sair do Diário de Notícias para fundar a Time Out Lisboa. Em simultâneo, trabalhou na rádio, na Antena 1 : teve um programa com o professor Eduardo Sá e mais outros três a solo, "A Viagem da Cegonha", "Portugal dos Pequeninos" e "Nós Vencedores".
Quando a sua terceira filha nasceu, saíu da Time Out e tornou-se freelancer.
Actualmente escreve todas as semanas no Jornal de Notícias e na Notícias Magazine, tem uma rubrica mensal na Revista Pais & Filhos e outra nas Selecções do Reader´s Digest e escreve no seu blogue.
Começou o blogue quando estava na Time Out, desafiada pela Ana Garcia Martins ("A Pipoca Mais Doce"), com quem trabalhava. Sentia que como editora escrevia pouco.
Nasceu assim o "Cocó na Fralda", um blogue com desabafos sobre as coisas dos miúdos e resolveu pôr-lhe este nome para que se percebesse que não era um baby-blogue no sentido tradicional, com uma mãe a elogiar loucamente as suas crias, pretendia mostrar o outro lado também.
Depois foi convidada para escrever o livro com o mesmo nome, que se tornou rapidamente um sucesso.
Diz que sempre adorou escrever. É uma paixão. Acha que quando escrevemos, temos sempre toda a nossa história atrás - nos dias que está mais nostálgica, os textos saem de uma maneira, se está mais voltada para o presente e para a vida boa que tem o privilégio de ter, saem prosas mais divertidas e soltas. E gosta acima de tudo de escrever reportagens.
Tem três filhos e nem sempre é fácil conciliar trabalho e família. Admite que há dias em que só lhe apetece fugir e outros em que tudo parece bem simples. Mas acima de tudo, sente que tem uma vida cheia e que todos os momentos são enriquecedores.
Se pudesse mudar alguma coisa na sua vida, gostava de fazer mais reportagens fortes. Diz que são essas que nos fazem pensar, nos mexem por dentro, que nos mudam. A imprensa está numa fase em que o que interessa são os assuntos "cool, trendy, fashion". Mas ela queria fazer menos textos light e engraçados. Queria fazer a diferença na vida das pessoas.
Daqui a 10 anos vê-se mãe de três adolescentes ( e isto assusta-a um bocadinho...) e a escrever. E espera estar com outro livro em mãos. Neste momento, está a escrever um. Aguardem que vai valer a pena!
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