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Café, Canela & Chocolate

O site da autora Sofia Serrano. Conversas de uma mãe, que é médica Ginecologista/Obstetra e adora escrever. Com sabor a chocolate.

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O site da autora Sofia Serrano. Conversas de uma mãe, que é médica Ginecologista/Obstetra e adora escrever. Com sabor a chocolate.

Desafio: Bloggers e Gravidez II

Avatar do autor , 20.03.13

Hoje continuamos o Desafio lançado às bloggers: 10 perguntas sobre gravidez, parto e puerpério.

Porque as gravidezes são todas diferentes, o Café, Canela & Chocolate desafiou a Sofia Entre Biberons e Batons,  a ML das Maravilhas da Maternidade e a Sofia do A Vida a 4D a responderem a questões sobre este tema.
E ainda mais bloggers se seguirão neste desafio!




1- Gravidez normal ou de risco?

Sofia, Entre Biberons e Batons - Foi metade metade. A minha gravidez não foi propriamente serena. Tive uma ameaça de aborto às 8 semanas e voltei a ter outra no início do segundo trimestre. Apesar de nas duas semanas seguintes a estes episódios ter ficado obrigada a repouso absoluto, trabalhei até as 32 semanas; altura em que fui fazer a última ecografia e me foi dito que o bebé já estava encaixadíssimo para sair e que ao mínimo esforço que fizesse poderia entrar em trabalho de parto. E pronto, lá tive eu de ficar em casa. O Gonçalo nasceu no 1º dia da 37ª semana!
ML,As Maravilhas da Maternidade A primeira foi normal, normalíssima! Esta, até agora também, mas eu estou a pedi-las... Tenho de me preservar... já!
Sofia, A Vida a 4D - Todas normais.


2-Gravidez passada a trabalhar ou de repouso?


Sofia, Entre Biberons e Batons -Respondi na resposta anterior :)
ML,As Maravilhas da Maternidade Na do Pedro, trabalhei até os 10 últimos dias de gravidez, nessa altura, o meu corpo gritou basta e não saí mais do sofá. Nesta, até agora, a trabalhar demais!
Sofia, A Vida a 4D - Sempre a trabalhar, até quase à hora do parto.



3- Diga um alimento que deixou de conseguir comer durante a gravidez e um que se tornou mais apetecido.


Sofia, Entre Biberons e Batons - Não houve nada que não conseguisse comer. Em contrapartida, eu, que não gosto de kiwis, volta que não volta apetecia-me comer kiwis. Só durou o tempo da gravidez. Agora não como outra vez.
ML,As Maravilhas da Maternidade Em ambas, muita necessidade de alimentos apetitosos mas frescos, sumarentos, frios. E em pequenas quantidades. E doces ou salgados. Adorei laranjas e não sou habitualmente a maior fã. Mas nesta gravidez, ainda estamos com o estômago às voltas, não está fácil...
Sofia, A Vida a 4D -  Não sei, já foram 4! Lembro-me de achar imensa piada por ter começado a adorar sopa, enquanto algumas mães falavam nos "éclairs" não sei de onde eu sonhava com um belo prato de sopa. Não suportava o cheiro do feijão frade, por exemplo. De resto, o chocolate tornou-se ainda mais apetecível.


4- Fez exercício durante a gravidez? Que tipo?

Sofia, Entre Biberons e Batons - Faço exercício há mais de 10 anos, mas, como tive as ameaças de aborto, fui expressamente proibida de fazer o que quer que fosse! Nem pilates! Custou-me muito!
ML,As Maravilhas da Maternidade Andar a correr de um lado para o outro conta? E levantamento de filho de 15 kg, conta?
Sofia, A Vida a 4D -  Das duas primeiras nada. Na terceira tentei continuar com o yoga que já fazia, mas não me sentia confortável e deixei logo muito no início. Na quarta, resolvi mimar-me e mimar mais o bebé e desencantei tempo para fazer natação e yoga para grávidas.


5- A gravidez fez com que mudasse hábitos do dia-a-dia?

Sofia, Entre Biberons e Batons - Só na medida em que não podia fazer desporto e, a partir de dada altura, também não podia trabalhar. Para quem, como eu, gosta de estar com outras pessoas, de falar, de conviver, não foi fácil. Mas só queria que ele nascesse bem. 
ML,As Maravilhas da Maternidade Infelizmente, não. Continuo a dormir pouco e a comer com boas intenções, mas nem sempre os melhores cuidados...
Sofia, A Vida a 4D -  Hummmm. Ir mais vezes à toillette?? Sim, a ter um ritmo mais próprio. E na última a cuidar mais de mim.

6 - Qual foi a coisa que mais gostou da gravidez?

Sofia, Entre Biberons e Batons - De o sentir mexer. De sentir que estava a vivenciar o maior milagre da vida. Pode parecer cliché, mas de coração que me sentia abençoada por estar grávida.
ML,As Maravilhas da Maternidade Sentir o bebé mexer dentro de mim. É único, nunca o tinha sentido, nunca o voltarei a sentir. É único.
Sofia, A Vida a 4D -  De me sentir bonita, de ver a barriga a crescer, de sentir o bebé mexer, de me maravilhar com o milagre da vida e de ser mais mimada por todos.


7- Como foi o parto? Se pudesse escolher o tipo de parto, o que teria escolhido?

Sofia, Entre Biberons e Batons - Para compensar a gravidez um tanto ou quanto atribulada, tive um parto santo. Foi parto normal, com epidural, mas foi super rápido e indolor. Costumo dizer que o dia em que o meu filho nasceu foi o dia mais feliz da minha vida, porque superou todas as minhas expectativas. Não houve NADA que e dissesse, "se não fosse isto…". Foi tudo perfeito! Desde a minha entrada no hospital (só fui lá para uma consulta de rotina), até ao momento em que mo puseram nos braços. Não podia ter corrido melhor :)
ML,As Maravilhas da Maternidade O parto do Pedro foi perfeito, não escolheria melhor: rebentamento de membranas que acabou com dores terríveis de costas, dilatação durante a noite com epidural 5*****, fase expulsiva de um minuto, bebé lindo a mamar cinco minutos depois. Foi perfeito, espero que volte a ter a mesma sorte desta vez, menos as dores dos últimos dias de gravidez...
Sofia, A Vida a 4D -  3 partos normais e sem epidural, muito dolorosos. E isto porque se descobriu que fazia alergia à epidural e sou a rainha dos choques alérgicos estranhos. Mas à 4º, farta de sofrer horrores, a médica teve pena e resolveu fazer um estudo completo. Acabei por levar a epidural, mais monitorizada e retirando alguns componentes, e foi o melhor parto de sempre. Tive dores, mas dores suportáveis, que me deixaram usufruir e maravilhar-me com o momento. Portanto, para mim, parto normal com epidural, porque sofrer tanto por amor não faz aqui sentido.


8- Era capaz de ter um parto em casa?

Sofia, Entre Biberons e Batons - Não creio. Sou demasiado stressada para pôr em cima da mesa uma hipótese que, na minha cabeça, representa alguns riscos (mas admito que nunca me dei ao trabalho de investigar sobre este assunto, uma vez que nunca considerei ter o meu filho em casa).
ML,As Maravilhas da Maternidade Não. Não seria capaz de pôr a minha vida e a do meu filho em risco por um capricho dos tempos moderninhos.
Sofia, A Vida a 4D -  Em princípio não. Acho muito bonito, mas muito arriscado. Inclusivamente, muitas vezes as mulheres que são seguidas em clínicas privadas preferem ir ter os seus bebés em maternidades públicas, porque estão muito mais bem preparadas se alguma coisa não correr bem. Então, em casa ainda é tudo mais complicado. Acho bonito, mas não, não o faria, dados os riscos para mim e sobretudo para o bebé. Antigamente era assim e voltar aos old days pode ser muito interessante, mas não em tudo. A taxa de mortalidade neonatal era muito maior e disso não se fala.


9- Gravidez ou puerpério - o que é melhor?

Sofia, Entre Biberons e Batons - Ui… essa é difícil! A gravidez tem aquela magia de sermos nós e o nosso filho num só mas, mesmo assim, escolho o puerpério. É que quando eles nascem fica tudo ainda mais mágico. Começa tudo ali, quando os põem nos nossos braços. Ali sim, começa a grande aventura que é ter um filho! Mas não nos iludamos. Ninguém nos prepara para o que se segue. Nem livros, nem partilhas de experiências… o que se sente é tão incrivelmente poderoso e avassalador, que não há palavras capazes de descrever tamanho sentimento. Por outro lado, lidar com as hormonas todas baralhadas e, ao mesmo tempo, cuidar de uma "criatura" que depende 100% de nós (exigindo que nos esqueçamos que por dentro estamos todas trocadas e que punhamos a capa de super-mulher) não é pêra doce!
ML,As Maravilhas da Maternidade Ambos são bons, ambos são menos bons. O que uma mãe sofre com as cicatrizes várias do parto, seja que modalidade for, não está suficientemente divulgado, eu passei-me completamente e o meu puerpério correu muito bem!
Sofia, A Vida a 4D -  Ohhhh, são coisas diferentes que se complementam. Um não existe sem o outro (mesmo no caso das adopções o momento que antecede a vinda do bebé/criança para casa é sentida por muitos mães e pais como uma preparação, quase como se de uma gravidez se tratasse). O mais engraçado é que quando estava grávida queria que nascesse rapidamente para perceber se estava tudo bem com eles, para lhes ver a cara, para os abraçar. Depois de nascerem só queria que voltassem lá para dentro, porque era aí que mais os conseguia proteger. Curiosas estas nossas dualidades!


10- Amamentou? Porquê?

Sofia, Entre Biberons e Batons - Amamentei até aos 2 meses e meio em exclusivo e depois cerca de mais meio mês, complementando a mamada com suplemento. A amamentação, no meu caso, correu muito mal. Logo na maternidade disseram-me que eu tinha os mamilos invertidos e aconselharam-me a comprar mamilos de silicone. Assim o fiz, mas o meu filhote nunca se adaptou muito "àquilo". Depressa as hora de amamentar passaram de um momento mágico para um momento de martírio. O Gonçalo demorava 1h30m a mamar, mamava de 3 em 3 horas e é fácil calcular que, com este ritmo, depressa comecei a ficar exausta e calculo que ele também. Adorava ter podido amamentar, em exclusivo, pelo menos até aos 6 meses (altura em que ele foi para a escolinha). Sou a favor da amamentação, mas sou totalmente contra todas as pressões sociais, e até dos profissionais de saúde, que se faz neste sentido. É que estas pressões podem levar a situações de desgaste emocional da mãe, o que acredito não trazer nada de bom para ninguém; nem à mãe, nem ao bebé.
ML,As Maravilhas da Maternidade Sim. Correu bem desde o início, para mim e para o Pedro, foi barato, foi simples, foi o mais saudável para ambos. Foi bom e também acabou serenamente. Gostei muito de amamentar, sem dramas, sem floreados, sem culpas.
Sofia, A Vida a 4D - Amamentei. Porque sim. por tudo o que já se sabe. Sou a favor, completamente. desde que isso também não seja uma fonte de stress para a mãe. Muitas pessoas defendem que as mães têm de fazer sacrifícios pelos filhos. E eu concordo, até certo ponto. Se a mãe não estiver bem, o bebé não vai estar bem. Mais do que a favor do bebé, só a favor das famílias e dos laços que se criam. Que podem passar ou não por aqui.

Obrigada por terem aceite o desafio!
Podem ler a parte I e a parte III do Desafio aqui e aqui
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Desafio: Bloggers e Gravidez I

Avatar do autor , 18.03.13

É muito frequente fazermos comparações das mais variadíssimas coisas na vida. 
E a gravidez é um período óptimo para comparações.
Toda a gente opina e compara barrigas, enjoos, aumentos de peso e parto, puerpério e amamentação. 
Mas na verdade, cada grávida é única. 
E vive a gravidez e o parto de uma forma única. 
E a mesma mulher, se engravidar várias vezes, concerteza vai ter experiências diferentes.

Por isso, resolvi lançar um desafio a várias bloggers que todos adoramos ler: 10 perguntas sobre a experiência individual da gravidez, parto e puerpério. 

Elas aceitaram e cá fica o resultado, dividido por dois posts: neste, as respostas da Olga Reis, O Rei Vai Nu,   Magda, Mum´s The Boss,  Ana Lemos, Cacomae  Kiki, Família 3 e 1/2  e num próximo...mais bloggers que adoramos!



1- Gravidez normal ou de risco?

Olga Reis, O Rei Vai NuGravidez normal (ambas)
Magda, Mum´s The BossAs duas normais.
Ana Lemos, CacomaeAté agora as duas que tive foram normais, esta terceira também está a ser apesar das contracções já e ainda só estou com 5 meses e meio, mas o risco é só mesmo ter de parar de trabalhar, coisa que agora não dava muito jeito apesar de saber muito bem ...
Kiki, Família 3 e 1/2Em ambas as gravidezes tive um descolamento de placenta às 11 semanas. E em ambas também tive muitas contracções desde cedo. Os meus bebés foram muito pequeninos (do Vicente chegou-se até a fazer exames cardíacos por ele ser mesmo pequeno) mas mesmo assim, guardo algumas boas recordações. 


2-Gravidez passada a trabalhar ou de repouso?

Olga Reis, O Rei Vai Nu - Podia ter sido passada a trabalhar. Só não aconteceu por estar desempregada (o único repouso aconselhado foi na gravidez da L por ter tido vómitos excessivos - hiperemese gravídica)
Magda, Mum´s The BossAs duas a trabalhar - a última fiquei de repouso a partir das 34 semanas.
Ana Lemos, Cacomae - Sempre a trabalhar.
Kiki, Família 3 e 1/2 - Devido aos motivos que expliquei em cima, da Gigi fui para casa às 26 semanas. Do Vicente foi logo às 22 depois da ecografia morfológica em que se suspeitou que ele pudesse ter algum problema de coração. O facto das contracções terem chegado bem mais cedo do que da Gigi, também ajudou.


3- Diga um alimento que deixou de conseguir comer durante a gravidez e um que se tornou mais apetecido.

Olga Reis, O Rei Vai Nu - Tirando o café e o alcool por razões obvias comi de tudo. Alimentos que se tornaram mais apetecidos foram vermelhos (morangos, cerejas, romãs) e citrinos (Laranjas, clementinas, tangerinas)
Magda, Mum´s The Boss - Não deixei de comer nenhum. Mas também não tive nenhum que tivesse ficado a saber-me melhor. Agora passei a gostar de Nutela depois do rapaz ter nascido, coisa que me fazia espécie. 
Ana Lemos, Cacomae - Não tive nenhum alimento que enjoasse ou não conseguisse comer, mas nesta tenho tido imensa vontade de sumos de fruta bem frescos....
Kiki, Família 3 e 1/2 - EM ambas as gravidezes enjoei o café. Mas o mais engraçado é que me apeteceu logo um café ainda na maternidade. Por ter estado grávida no Verão, a Luísa nasceu em Setembro e o Vicente em Novembro, sempre me apeteceu imenso saladas e frutas. Lembro-me que, do Vicente, houve uma altura em que andava viciada em Papaias. Comia todos os dias ao pequeno-almoço.


4- Fez exercício durante a gravidez? Que tipo?

Olga Reis, O Rei Vai Nu - Caminhadas
Magda, Mum´s The Boss - Nadica di nada. E sempre com vontade de fazer...
Ana Lemos, Cacomae - Nas outras duas fiz a minha ginástica normal até ao fim, quando digo ginástica normal foi mesmo step, aerobica e localizada....nesta agora não tenho feito e aposto que me vou arrepender :(
Kiki, Família 3 e 1/2 - Hum... O que é isso? hahahahahah Mesmo que quisesse, não podia por causa das contracções! 


5- A gravidez fez com que mudasse hábitos do dia-a-dia?

Olga Reis, O Rei Vai Nu - Não! tudo normal
Magda, Mum´s The Boss - Não, não mudei nada.
Ana Lemos, Cacomae - Tento ser mais calma, mas não é facil para uma pessoa como eu que adora fazer tudo e estar sempre em festa...e depois com mais 2 miudas pequenas, é dificil mudar a rotina!
Kiki, Família 3 e 1/2 - Sofri horrores com os enjôos! E acho que isso fez com que o ritmo tivesse mudado. Fazia as coisas devagar para não enjoar muito. Não que resultasse... Mas andava péssima! Enjoei os cheiros bons (roupa lavada, gel de banho, perfumes...) O meu marido costumava tomar banho antes de mim de manhã e passei a ser eu primeiro porque se entrasse na casa-de-banho com os vapores do banho e o cheiro do shampoo, ia a correr vomitar!!!!


6 - Qual foi a coisa que mais gostou da gravidez?

Olga Reis, O Rei Vai Nu - Só dispensava os vómitos. Tudo o resto foi maravilhoso, para não dizer que me sentia o máximo. Qual narciso, qual quê! Estive completamente apaixonada por aquele estado do qual tenho imensas saudades.
Magda, Mum´s The Boss - Os mimos e senti-los dentro de mim.
Ana Lemos, Cacomae - O que mais gostei foi dos mimos só para mim, na primeira, dos mimos da C. na minha barriga na segunda e nesta gosto da C. grande ensinar a C. pequenina como deve dar festinhas na minha barriga...uma amor!
Kiki, Família 3 e 1/2 - Sentir o bebé! Adorei e tenho saudades. Também adorei as minhas barrigas. Exibi-las. E ver o bebé a mexer-se e a barriga aos pinotes era tão giro e tão bom... 


7- Como foi o parto? Se pudesse escolher o tipo de parto, o que teria escolhido?

Olga Reis, O Rei Vai Nu - Parto eutócico 
Magda, Mum´s The Boss - Parto normal. A minha médica diz que sou uma 'gatinha' para ter os filhos. Os partos são francamente fáceis e num instante. O mesmo não posso dizer do pós parto.
Ana Lemos, Cacomae - Sempre fiz cesarianas (nas duas passadas) porque elas não dão a volta, mas cá entre nós não me importo nada de saber para o que vou...
Kiki, Família 3 e 1/2 - Da Luísa não foi fácil... Não fiz dilatação e por isso passei as contracções e as dores sem epidural. Sofri bastante! Acabei por ir para cesariana. Quando engravidei do Vicente, disse logo ao meu médico que queria cesariana porque não voltava a passar por tudo outra vez. Mas engravidei antes do que devia  por causa da cesariana e o médico não me fazia um parto normal de qualquer forma. Mas adorei fazer cesariana. Ver os bebés a sair da minha barriga (o médico deixou baixar o pano das duas vezes) foi indiscritível! Não quero mais filhos! Mas se fosse ao 3º ponderava o parto normal. Só para poder passar pelo processo normal da Natureza.


8- Era capaz de ter um parto em casa?

Olga Reis, O Rei Vai Nu - Acho que sim. No entanto sinto-me mais segura num ambiente onde se, por acaso, ocorrer alguma complicação, possa ser assistida de imediato
Magda, Mum´s The Boss - Não era capaz.
Ana Lemos, Cacomae - Não, sou maricas demais para essa aventura.
Kiki, Família 3 e 1/2 - Não! Sou muito medricas. Ia sempre ter medo que acontecesse alguma coisa. E pensar passar por um trabalho de parto sem epidural não é coisa que me cative...


9- Gravidez ou puerpério - o que é melhor?

Olga Reis, O Rei Vai Nu - Ambos maravilhosos, mas completamente diferentes.
Magda, Mum´s The Boss - A gravidez porque, no meu caso, os pós partos são muito chatos...!
Ana Lemos, Cacomae - Para mim puerperio...odeio estar gravida, apesar de já ir na 3ª gravidez.
Kiki, Família 3 e 1/2 - Gravidez! A fase do puerpério é muito confusa e cansativa. Apesar de estarmos apaixonadas pelo bebé e finalmente o termos no colo, é a subida do leite, as cólicas, as noites sem dormir, as visitas constantes quando estamos cansadas, habituarmo-nos àquele novo ser que ali temos e que não conhecemos... Eles podiam nascer já com 3 meses! :D 


10- Amamentou? Porquê?

Olga Reis, O Rei Vai Nu - Sim. Sempre o quis fazer por achar que é, sem qualquer dúvida, o melhor, tanto para o bebé como para a mãe. E acho que não vale a pena estar a massacrar com os benefícios que a amamentação acarreta pois, já são conhecidos e estão mais que provados, quer física, quer psicologicamente. Além disso só traz vantagens ecológicas e económicas.
Magda, Mum´s The Boss - Sim, dos dois. Da primeira, exclusivo até aos 6 meses e depois até aos nove. Deste, work in progress. Porquê? Porque é o melhor, porque é o mais prático. Se gosto? Tenho dias. Admito que tenho dias em que detesto, sobretudo porque se não dormirem pergunto-me sempre se não será do leite. Já tive a prova que, no meu caso, não é do leite. Mas a gente nunca sabe o que eles bebem ao certo. 
Ana Lemos, Cacomae - Amamentei na primeira, não adorei, mas achei que era o melhor para a C. grande. Na segunda não consegui, por falta de leite e talvez algum stress...desta vou querer muito e vou conseguir...espero mesmo.
Kiki, Família 3 e 1/2 - Sim! Porque para mim não fazia sentido não amamentar um filho meu. Da Gigi não correu bem... Ela pegou mal, ninguém me ensinou a fazer bem e as dores eram terríveis! Cheguei a por uma fralda de pano na boca para morder e assim suportar as dores. Foi um sofrimento... Do Vicente quis que fosse perfeito! Informei-me bastante. Li muita coisa e vi muitos vídeos. Correu lindamente sem feridas nem dores. Mas ele esteve internado com 1 mês com uma bronquiolite aguda e o stress e preocupação de ter um bebé com 1 mês internado e uma bebé de 2 anos em casa a precisar também de mim acabou por me secar o leite. Fiquei muito triste porque queria ter amamentado mais.

Obrigado por terem aceite o desafio!
Podem ler a parte II e III do desafio aqui e aqui.

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Roupa que ajuda o ambiente

Avatar do autor , 18.03.13

Cá por casa, os miúdos, para além de serem parecidos com o pai (muito giros, claro!), herdaram dele a tendência para as alergias. Por isso, uma das coisas importantes, é escolher roupa que seja hipoalergénica - e já há muitas marcas com algodão biológico, que é o melhor para minimizar estes problemas.
Mas não são só as crianças que podem vestir roupa de algodão orgânico - para os graúdos, a C&A lançou uma linha de roupa Primavera-Verão BIO COTTON com peças leves e confortáveis.
E para além de serem peças giras, estamos também a contribuir para um ambiente mais saudável: o método de cultivo do algodão orgânico permite, nos países produtores, a recuperação dos solos, da água, do ar e dos ecossistemas, o que exerce uma influência positiva sobre a saúde e as condições de vida das pessoas que lá trabalham e respectivas famílias.

E vamos ao que interessa- peças leves, cores bonitas, a chamar pelo Verão e pela praia:







Porque ajudar o ambiente está sempre na moda!
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Todos os caminhos vão dar...ao Mercadito da Carlota!

Avatar do autor , 17.03.13

Domingo, 17 de Março.
Hoje, todas as ruas Lisboetas vão dar ao Ritz e ao Mercadito da Carlota!
Um mercado solidário, organizado pela Fernanda Ferreira Velez, do Blog da Carlota, com muitas marcas giras, com muitos pais e filhos.
Logo pela manhã, na hora do conto, já o salão do Ritz era pequeno para tanta afluência.



Nós estivemos lá e espreitámos as nossas marcas preferidas:as peças coordenadas para pais e filhos My mini and me, os vestidos e jardineiras do Peixinho do Mar, os cavalinhos Carrosel, as casinhas de bonecas do Atelier da Tufi, os vestidos da Maria Concha, os tutus The Petite Suite, as peças para irmãos Piupiuchik e os vestidos de edição limitada da Carlota Sal&Pimenta, entre outras marcas tão giras. E claro, os slings e babetes Maria Café, feitos pela Inês, que adorei conhecer pessoalmente.

E sim, foi difícil circular com carrinhos de bebé por lá, por isso os miúdos acabaram por ficar entretidos a brincar enquanto a mãe espreitava as bancas. Encontrei muitos amigos e colegas que já não via há muito tempo (um beijinho para todos!)e também vimos caras conhecidas, como a Tânia Ribas, a Pimpinha Jardim ou o Zé Diogo Quintela.



A M. do My mini and me foi uma querida e no meio de tanta gente ainda conversamos e contou-me que não tarda nada, estão a sair mais surpresas boas desta marca! Vai valer a pena esperar.
Muita gente gira neste Mercadito, e miúdos com kits impecáveis - vimos que as toucas Cutchi também andam a fazer sucesso e dão o toque de charme ao look das meninas.


Quem ainda quiser lá dar um saltinho, está aberto até às 19h. E está a ser um sucesso! Não percam!


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Só para avisar que hoje recebi uma caneta, senhores do fisco

Avatar do autor , 14.03.13

Parece que agora tudo o que recebemos (nós, médicos) dos senhores da indústria farmacêutica tem de ser declarado. 
E este "tudo" não significa viagens a sítios paradisíacos, almoços 5 estrelas, um programa de tratamento corporal completo num spa, um frigorífico ou um microondas.
Nem um BMW ou um iPad. Estamos em crise, certo?
Os ditos "bens avaliáveis em dinheiro", como os senhores do Infarmed lhe chamam, são canetas, post-its, réguas ou marcadores.
Pois.
Porque eu posso coleccioná-los e quando atingir os mil, ir vendê-los para a Praça de Espanha.
E ganhar bem mais que o maravilhoso ordenado de médico.


E sim, hoje ofereceram-me uma caneta, mas não contem nada a ninguém.(espreitem mais aqui)

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Coisas de mulheres #1: a pílula

Avatar do autor , 14.03.13

A pílula começou a ser utilizada como método contraceptivo na década de 1960 e é actualmente um dos métodos contraceptivos mais populares em todo o mundo.
As pílulas combinadas contém um estrogénio e um progestagénio, enquanto as mini-pílulas contêm apenas um progestagénio (como a "pílula da amamentação").




As hormonas da pílula previnem a gravidez através de três mecanismos:
- impedem a ovulação (ou seja, impedem que o ovário liberte o óvulo)
- tornam mais fino o tecido que reveste o útero (endométrio), o que evita a implantação de um óvulo fertilizado
- tornam o muco do colo mais espesso, o que dificulta a entrada do esperma do útero

Existem muitos tipos de pílulas disponíveis, que variam no tipo e na dose dos seus componentes hormonais, na forma como são tomadas e nos seus efeitos não relacionados com a contracepção.
Quando tomada como indicado, a pílula é um dos métodos mais eficazes para prevenir uma gravidez não desejada : é importante tomar a pílula todos os dias, por volta da mesma hora (ou ao acordar ou ao deitar). O alarme do telemóvel pode ser um bom amigo para evitar esquecimentos. Se houver falha da pílula, deve-se consultar o folheto informativo ou um profissional de saúde, para saber como proceder.

Para além dos clássicos comprimidos, também é possível optar por este método sob a forma de adesivo/patch (troca semanal) ou anel vaginal(troca mensal) - podem ser boas opções para quem se esquece de tomar a pílula (como a Pipoca Mais Doce contou aqui).



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In the mood for...sunny days!

Avatar do autor , 13.03.13

Depois de n dias de chuva (em que n=não-sei-quantos) hoje acordei com um sol lindo! 
A luz do sol revitaliza e anima! 
Fui logo buscar roupa mais leve e umas sabrinas (já não posso ver botas!), em espírito Primaveril!
E foi tudo muito bonito até sair de casa : 7ºC e um vento cortante (pronto, devia ter trazido um casaquinho mais quentinho...).

Mas confesso que já só me apetece andar por aí a aproveitar o sol: numa esplanada, na praia, na minha varanda.
E acredito que os dias de sol quentinho estão a caminho. 
Toca a aproveitar!
Para quem tem espaço exterior em casa, a IKEA lançou uma nova gama de móveis e decoração para exterior, para que os dias de sol sejam bem aproveitados!
Deixo aqui algumas ideias para se inspirarem:


 Gama ANGSO

 Mesa e Cadeira dobrável KALVO

 Mesa FALSTER
 Sofá GARPEN
Gama SKARPO

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Quem viu isto que se acuse

Avatar do autor , 12.03.13

A televisão é um bicho que desperta em mim sentimentos contraditórios. 
Por um lado, a magia de podermos ver histórias, pessoas e lugares ao alcance de um botão. De podermos viver outras vidas. De sabermos o que se passa no outro lado do Mundo.
Por outro, as horas que perdemos (irremediavelmente), em que podíamos estar a sentir o sol de inverno, o vento e cheiro a maresia, a andar de bicicleta ou a conversar com amigos. A beber um café. Ou a ver as estrelas. Lá fora.
E por isso acho que também devemos ensinar aos miúdos que o mundo encantado da televisão tem a sua piada, mas que andar de bicicleta e correr são programas bem mais divertidos.
Posto isto, vou ter de me render a um programa infantil. Novamente.
Estes dias tenho revisto com a minha filha "a série" que todos vimos na infância: a Heidi. E por mais filosofias que eu tenha sobre a televisão, tenho de admitir que a Heidi é daquelas séries que eu gosto mesmo que a M. veja - a simplicidade da vida, os cheiros da montanha, o amor pelas pessoas e animais, o ser (verdadeiramente) criança. Adoro. Continuo a adorar.
E podem-me chamar criança que eu não me importo.





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Sara Viana de Lima : mãos de fada

Avatar do autor , 11.03.13

Chama-se Sara Viana de Lima.
Nasceu e cresceu no distrito do Porto, entre brincadeiras com bonecas, tachinhos e construções de Legos. 
Adorava brincar na rua e fazia amigos com facilidade. 
E em pequena, dizia que quando crescesse, queria ter a profissão de mãe.
Acabou por se formar em Psicologia Clínica. 
E acabou mesmo por se tornar mãe e tem dois filhos maravilhosos.
É na área da Psicologia Clínica que trabalha, e que trabalhou em exclusivo até Novembro de 2012. 





Nessa altura, resolveu arriscar e dar corpo a um sonho de há muitos anos, um projecto que desenvolveu em paralelo à Psicologia. Um projecto chamado Cutchi.
Desde criança que fazia crochet, uma arte que aprendeu com a avó e com a mãe, as suas figuras de referência. Mas a Cutchi só nasceu verdadeiramente no dia em que fez a primeira touca Paris para a sua filha - quando acabou de a fazer e olhou para ela, surgiu-lhe a ideia de uma marca de acessórios em crochet tradicionais, mas com um toque de actualidade.



A partir desse dia, a inspiração nunca mais a abandonou. A inspiração vintage.
Criou vários modelos de toucas para menina e para menino, golas, coroas, chapéus, tudo em crochet, carregadas de charme. 
Adora ver e rever fotos antigas de crianças e tentar adaptar os modelos através de cores mais actuais e materiais mais confortáveis. 
Depois das peças feitas, dá-lhes o nome de cidades ou regiões com as quais as identifica. 
E assim nasce o chapéu Saint-Tropez, a touca Biarritz ou as golas Florença.


Admite que não é fácil conciliar o seu papel de mãe, o seu trabalho de Psicóloga e a Cutchi - felizmente tem a ajuda preciosa do marido, da irmã e dos pais.
Adora brincar com os filhos, rir, viajar, observar pessoas no seu quotidiano, ler mensagens e fotografias que lhe deixam na página da Cutchi. 
Adora falar com os amigos, ler, ver um filme de mão dada. 
E adora sonhar acordada.
Por isso, o futuro promete.

 (fotos: todas by CV Love)

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