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Café, Canela & Chocolate

O site da autora Sofia Serrano. Conversas de uma mãe, que é médica Ginecologista/Obstetra e adora escrever. Com sabor a chocolate.

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O site da autora Sofia Serrano. Conversas de uma mãe, que é médica Ginecologista/Obstetra e adora escrever. Com sabor a chocolate.

Grávidas com pele perfeita

Avatar do autor , 15.12.15

À medida que o bebé e a barriga crescem, vai crescendo também a probabilidade de aparecerem as pouco simpáticas estrias. Já se sabe que a parte genética conta muito mas também há algumas coisas que se podem fazer para evitar o seu aparecimento.
Ficam aqui algumas dicas, que resultaram comigo (duas gravidezes e estrias nem vê-las!) e que costumo aconselhar às minhas grávidas:

 

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1. Beber muita água e ter uma alimentação saudável e equilibrada- ajuda a manter a pele hidratada e a que se mantenha saudável e brilhante.

2. Controlar o aumento de peso - aumentos de peso muito acentuados e muito rápidos são meio caminho andado para os "tracinhos" na barriga. Por isso, cuidado com o peso ( o aumento recomendado na gravidez é entre 9 e 12 kg).E claro que grávidas de gémeos terão mais probabilidade de estrias, porque a barriga vai ficar maior - há que redobrar cuidados!

3. Cuidar da pele - com cremes anti-estrias e outros para hidratar, proteger, dar resistência. Aqui o truque é começar a aplicá-los ainda antes da barriga começar a crescer, para a pele se manter com uma boa elasticidade, e manter a sua aplicação depois do parto, até voltarem ao peso habitual. Aplicar de manhã, depois do banho e à noite. 

4. Usar cinta ou faixa de gravidez - muita gente não gosta, acha que faz calor ou sente-se desconfortável, mas o facto é que a cinta e a faixa ajudam a suportar o peso da barriga em crescimento e conferem mais resistência à pele, diminuindo a probabilidade de aparecimento de estrias. Para além disso também permitem um reforço da zona lombar e melhor distribuição do peso extra, diminuindo as dores de costas. 

 

 

 

Dicas para um Natal tranquilo durante a gravidez

Avatar do autor , 15.12.15

O Natal é uma das alturas mais aguardadas do ano. É tempo de festa, de doces, de refeições especiais, de reencontros, de conversas até às tantas. Mas esta época especial pode ser mais complicada quando se está grávida, por isso deixo algumas dicas para que tudo corra da forma mais tranquila possível:

 

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1. Não exagerar e pedir ajuda sempre que necessário. 

Para quem gosta de enfeitar a casa, montar a árvore de Natal, comprar presentes e preparar a ceia - e ter tudo impecável! - mas neste ano a barriga dificulta, é boa ideia aceitar ajuda de familiares e pedir uma colaboração com as refeições, decorações e presentes. Caso contrário, há o risco de passar as festas em repouso na cama por contracções antecipadas ou ter a surpresa de ter um parto mais cedo que o previsto.

 

 

Guia para um parto inesperado

Avatar do autor , 16.11.15

Pois é, nem sempre os bebés nascem com dia e hora marcada. Ou melhor, na realidade é muito difícil saber quando é que se vai dar este grande acontecimento, e pelo sim, pelo não, é melhor estar preparado. 

Sim, pais, este post é especialmente para vocês, porque na maioria das vezes é o pai que está  acompanhar a grávida quando esta entra em trabalho de parto, mas também pode ser útil para a amiga, os colegas de trabalho ou para a vizinha que está com a grávida na hora H. Há bebés apressados, que não querem esperar até chegar à maternidade, e por isso quem está por perto tem de dar o seu melhor para ajudar. Claro que o mais importante é dirigir-se para o hospital ou pelo menos ligar o número de emergência, mas se o parto for mesmo eminente, então mais vale saber o que fazer.

Ok, vamos então aos passos fundamentais:

1.  não vale a pena entrar em pânico se nos apercebemos que o bebé da nossa grávida preferida está prestes a nascer. Partos inesperados dão sempre boas histórias para contar em jantares de amigos, e geralmente são os mais fáceis e os que correm melhor.

2. Se por acaso vão a caminho do hospital, é boa ideia parar o carro num lugar seguro, e ligar os quatro piscas. E ligar ao 112 a explicar a situação, enquanto se fazem os restantes preparativos. Nos restantes casos, é boa ideia arranjar um local o mais confortável possível para deitar a grávida.

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As ecografias que fazem sorrir

Avatar do autor , 06.11.15

 

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Quando se começou a falar mais de ecografia 3D e 4D, até nem era das mais entusiastas. Achava que se na ecografia convencional se conseguia ver (quase) tudo tão bem, para quê tanto alarido? Mas estou absolutamente rendida à ecografia 3/4D, depois de uma boa ecografia 2D, porque nesse momento, ao verem ali, no ecrã o seu bebé, os pais apercebem-se subitamente que ele é real.
Está mesmo ali. Não é so um pequeno ser que dá pontapés e faz com que a mãe vomite várias vezes por dia e passe o tempo na casa de banho.
É UM BEBÉ.
Faz beicinho. Esfrega os olhos. Brinca com o cordão umbilical. Tem sono e boceja. Engole liquido amniótico. Chucha no dedo. Sorri.
É nestes momentos que a mãe vê ali o nariz do pai, ou que o pai já imagina que vai ter o feitio da mãe. Que se vê que tem umas bochechas fofinhas como o irmão.
E eu sou, de facto, uma sortuda, por poder proporcionar estas imagens e partilhar estes momentos de felicidade com os pais.

 

 

Coisas que toda a gente adora dizer a uma grávida

Avatar do autor , 28.10.15

Quase se toda a gente se torna um expert ao pé de uma mulher grávida: há teorias e opiniões acerca de tudo. E não, as grávidas não gostam de ouvir coisas do género:

 

"São gémeos?" - quando sabem perfeitamente que é só um bebé, e que o problema foi que se comeu um bocadinho demais.

 

"Tem barriga de menino! De certeza que é um rapaz, o médico deve-se ter enganado!" - apesar de já se ter visto com toda a certeza nas várias ecografias que era uma menina.

 

"Ah, tem mesmo cara de grávida, vê-se logo porque está muito inchada!" - apesar de termos anunciado nesse dia a gravidez, que ninguém desconfiava momentos antes, e até nos diziam que estávamos mais magras.

 

" Deve estar quase a nascer, com essa barriga...." - quando temos umas 30 semanas de gravidez, mas subitamente toda a gente repara que engordamos e faz questão de o sublinhar.

 

"No meu tempo gravidez não era doença, agora toda a gente arranja uma desculpa para não trabalhar!" - quando temos uma ameaça de parto pré-termo e o médico recomendou repouso.

 

"Não devias usar colares por cima da barriga, senão o bebé vem com o cordão à volta do pescoço" -  futurologia pura.

 

"Acha que pode comer/beber isso, assim, gravida?", com ar de reprovação - como se não soubéssemos já de cor e salteado o que faz bem ou mal ao nosso bebé e a nós...

 

" Aproveita agora para dormir, porque quando ele nascer..." - sim, uma grávida no final da gravidez dorme lindamente....

 

Escolha certa: dizer à grávida que está linda e radiante, e que vai correr tudo bem.

 

 

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Os nossos filhos também são o que comemos

Avatar do autor , 16.09.15

A alimentação saudável é fundamental desde o início. Sabe-se que o que a mãe come durante a gravidez vai influenciar fortemente a saúde do seu filho. É isto é válido também para o período da amamentação. Já falei aqui sobre os hábitos saudáveis na gravidez, uma mensagem que nunca é de mais reforçar. 

Mas nos dias que correm, são as campanhas publicitárias que causam mais impacto. A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (Brasil) optou por imagens que expressam bem a mensagem de que o que comemos vai, de facto, influenciar a saúde do nosso filho. Por isso, pensem duas vezes antes de escolher fast-food e prefiram uma boa sopa de legumes:

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Grávidas saudáveis, bebés saudáveis

Avatar do autor , 16.06.15

Esta semana é a última de trabalho antes dos meus três meses em exclusivo como mãe. mesmo assim, não era preciso aparecer o meu nome tantas vezes na escala de urgência durante esta semana - deve ser para eu ir com o coração bem recheado de partos, cesarianas urgentes, grávidas em trabalho de parto transferidas de outros hospitais e tantas outras coisas que se passam quando eu ando pelo bloco de partos. As últimas 24horas não foram nada fáceis, mas penso sempre que o importante é o balanço final: mães e bebês saudáveis.
E para quem estiver em Lisboa e arredores, no sábado vou estar no São Jorge, em Lisboa, muito bem acompanhada, num evento especial para mães e futuras mães, e vou falar um bocadinho sobre os cuidados para ter uma gravidez tranquila e esclarecer aquelas dúvidas que temos todas, como os cuidados com a toxoplasmose, se de pode ou não comer sushi na gravidez, se é seguro viajar. Basta inscreverem-se em livrodobebe.pt
Apareçam que o dia promete!
 
   
   

Era uma cesariana, se faz favor!

Avatar do autor , 04.06.15

Em poucos anos, passámos de uma era em que toda a gente nascia em casa de parto "normal" para um parto no hospital, num ambiente estranho, rodeado de soros, máquinas que apitam, e culminando muitas vezes numa grande cirurgia - a cesariana. 

A verdade é que nos anos 40, na altura em que toda a gente nascia em casa, também havia muitos bebés e mães a morrer. Muito mais que agora. O "não fazer a dilatação" era um dos casos de parto prolongado, que podia acabar menos bem, entre outras  causas. A taxa de mortalidade e morbilidade desceu à medida que os partos passaram a ser hospitalares e com acompanhamento médico. Mas o reverso da moeda foi um crescendo ao longo dos anos da taxa de cesarianas - que também têm as suas complicações.
 
A cesariana é um parto cirúrgico, ou seja, é preciso anestesia, bloco operatório e uma equipa completa de médicos e enfermeiros para fazer um parto destes. É preciso fazer um corte na pele, na gordura, no músculo, afastar a bexiga e abrir o útero. Romper a bolsa e puxar a cabeça do bebé para o mundo exterior, ou os pés. Depois é preciso tirar a placenta e fechar tudo por camadas, tendo sempre em atenção que ali à volta há vasos sanguíneos, o intestino, a bexiga. É preciso ter experiência cirúrgica e destreza. E mesmo correndo tudo bem, por ser uma cirurgia, a recuperação da mãe é mais lenta que num parto normal sem complicações. Pode haver infecções, complicações com a anestesia, entre outras coisas.
 
Mas se dizem que as cesarianas são perigosas e é preciso reduzir o seu número, afinal porque é que as fazemos? 
 
Há muitas razões: 
- podemos suspeitar que o bebé não está bem, e que não vai aguentar um parto normal, por isso é preciso que nasça o mais rápido possível, e a cesariana permite isso
- o bebé pode estar sentado e acharmos que é difícil que nasça por via vaginal sem complicações
- a mãe pode ter uma doença que a impeça de fazer esforços expulsivos e ter um parto vaginal
- o bebé pode ter algum problema que torne a cesariana a melhor opção
- pode ser um bebé grande demais para a bacia da mãe e "não passar"
- podem ser gémeos, ou trigémeos, e não ser possível um parto vaginal
 
Há muitas mais razões que levam a cesarianas. 
Muitas das vezes as equipas preferem não arriscar e avançar para uma cesariana. Outras vezes , talvez se pudesse esperar mais tempo e tentar um parto vaginal. Muitas vezes, induzem-se os partos antes do tempo por diversos motivos e mais facilmente se acaba num parto cirúrgico.
A verdade é que as cesariana podem ter complicações, mas também podem salvar vidas. 
É preciso encontrar o equilíbrio e fazer as cesarianas necessárias, aquelas que efectivamente vão ter mais benefícios que riscos.
 
Depois há ainda outra perspectiva: porque é que a mulher não poderá escolher o tipo de parto que quer? E se for devidamente informada, porque é que não pode escolher uma cesariana, tendo consciência dos riscos? 
Nos hospitais públicos, esta opção não é possível - devia ser, mas não é. Fazem-se as cesarianas estritamente necessárias, mas a opção da mulher não é contemplada.
E parece-me que uma das razões para os hospitais privados terem taxas de cesariana de cerca de 66% em comparação com os 35% dos hospitais públicos pode ser essa, a par do facto de as cesarianas serem melhor pagas pelos seguros que os partos normais - e os médicos, como todos no país, estão pressionados para produzir e ter lucro.
 
No mundo ideal, as mulheres deviam ser bem informadas, ter uma gravidez bem vigiada e poder escolher o tipo de parto, que poderia ser um parto mais ou menos naturalista, mais ou menos medicalizado, de acordo com o escolhesse. Podia ser um parto na água ou uma cesariana, ter epidural ou hipnose como analgesia. Devíamos poder ter todas as opções, e devidamente esclarecidas, escolher o nosso parto de sonho.
Porque no fundo, tudo se resume a um final feliz, com mãe e bebé saudáveis, e é isso que todos queremos e é por isso que lutamos diariamente, não por números ou taxas.
 
                          
 
      

Parto Real

Avatar do autor , 02.05.15

Não há nada como ser uma princesa. Tudo parece perfeito, até o parto.

Tirando os enjoos do primeiro trimestre, Kate teve uma gravidez tranquila, com o glamour que já habituou o mundo.
E hoje, 2 de Maio, soube-se por volta das 6h da manhã, pelos jornalistas e rede sociais, que tinha entrado na maternidade, em trabalho de parto. Cerca de 2 horas depois, anunciava-se o nascimento real, uma menina, como muitos queriam. O nome ainda é incógnita e alvo de elevadas apostas em todo o mundo. Pesou cerca de 3700g e nasceu mais uma vez de parto normal, não se sabe se houve epidural ou não, mas parece ter sido um parto rápido.
Mais uma vez Kate surge fabulosa depois do parto, impecavelmente maquilhada e penteada, com ar de que foi passear ao parque com a família - não fosse a proeminente barriguinha pós-parto e quase pensaríamos que tudo tinha sido assim mesmo, um passeio no parque. (era uma coisa desta que todas nós queríamos!)
A recém chegada tem como nome mais apontado Charlotte - gosto!
 
 
 
 
 

 

Dicas para as grávidas #22: 6 dicas para aproveitar bem as férias grávida

Avatar do autor , 18.07.14

Estamos no Verão e as férias grandes estão aí à porta. Então e as grávidas, podem viajar sem qualquer problema, precisam de cuidados especiais ou não podem viajar de todo?

Em primeiro lugar é fundamental que a grávida fale com o seu médico assistente com o assunto: o local das férias, o meio de transporte, a duração da estadia, o tempo de gravidez, se há ou não problemas associados à gravidez...tudo isto deve ser tido em conta. O médico aconselhará de acordo com o caso específico.
Depois de tudo ok, toca a planear as férias e gozá-las ao máximo - com os cuidados que as grávidas devem ter.


Ficam aqui 6 dicas para aproveitar bem as férias grávida:

1. Manter níveis baixos de stress
Toda a gente sabe que há sempre um grau elevado de stress associado às malas, chegada ao aeroporto, viagens de carro e tantas outras coisas que acontecem nas férias. E as grávidas beneficiam muito mais de uma vida tranquila. 
Mas isto não quer dizer que fiquem fechadas durante as 40 semanas da gravidez em casa (desde que esteja tudo bem, claro!).
Um truque é antecipar e planear tudo: 
- sair de casa com alguma antecedência, para não correr o risco de ficar preso no trânsito ou haver alguma complicação no caminho
- reservar o que for possível antes da viagem: os lugares no avião ( os do corredor são melhores porque a grávida precisa de ir várias vezes à casa de banho), refeições especiais (por exemplo, pode haver alguma restrição alimentar durante a gravidez), quartos de hotéis e pousadas (em vez de deixar para marcar à chegada e correr o risco de não ter quarto)
- não encher muito a mala, para que a grávida a consiga carregar. Idealmente usar malas com rodinhas e usar os carrinhos de transporte de malas assim que possível.
- tentar manter o bom humor, mesmo com filas ou atrasos. Sim, as hormonas da gravidez podem ser complicadas e fazer com que tenhamos vontade de gritar ou chorar, mas o melhor é focar na chegada e no relax que as férias vão proporcionar.

2. Manter uma alimentação adequada
Não é por estar fora de casa que a grávida deve abandonar os hábitos alimentares correctos. Por isso, é boa ideia levar na mala de mão barras de cereais, fruta ou triângulos de queijo (por exemplo) porque durante a viagem a grávida não deve ficar muitas horas sem comer, correndo o risco de ficar enjoada e com sensação de tonturas. 
A água também é fundamental, e a hidratação adequada permite que a grávida tolere bem a viagem e não desidrate - algo que acontece mais frequentemente em viagens de avião.
Depois da chegar ao destino das férias, devem-se fazer refeições de 2 em 2 ou 3 em 3 horas, equilibradas, sem comer muito de cada vez (grandes refeições causam mais azia) e com os cuidados habituais (por exemplo, não consumir carne mal passada).

3. Manter a energia
Gravidez não é doença, e a grávida pode manter a actividade física nas férias, se o médico assim o aconselhou. A grávida saudável pode fazer caminhadas, visitar museus e jantar fora, mas deve-se lembrar que vai ficar mais cansada que o habitual e que não terá o mesmo ritmo. Por isso, é boa ideia fazer passeios com calma e diariamente tirar umas horas para repousar, dormir uma sesta ou ler um livro na praia com as pernas mais altas. E se possível, usar e abusar do room service - uma grávida com energia aproveita muito mais as férias.



4. Ter cuidado com as pernas e pés
Sapatos confortáveis são fundamentais - devem ser bons para caminhar e largos o suficiente para se os pés incharem depois de uma viagem longa.
Longos períodos sentada deixam a grávida com pernas e pés inchados e podem desencadear caibras.  Por isso, nas viagens de carro é boa ideia parar a cada hora e meia para esticar as pernas e caminhar um pouco. Numa viagem longa de avião também é boa ideia levantar-se e caminhar um pouco. Quando a grávida estiver sentada, deve ir fazendo movimentos com os pés, para manter a circulação e prevenir coágulos. Se possível, elevar um pouco os pés (por exemplo, apoiá-los na mala de mão). Se o médico recomendar, as meias elásticas durante a viagem podem ser uma boa opção.
Também é uma boa ideia convencer o marido a fazer uma massagem regular às pernas da grávida ao final de cada dia, ajudando a diminuir o edema.

5. Informar-se sobre as vacinas necessárias

O ideal é ter feito todas as vacinas 3 meses antes de engravidar.
É boa ideia falar com o obstetra sobre o destino das férias para perceber quais os riscos em termos de doenças.
As grávidas devem evitar vacinas feitas a partir de organismos atenuados, como a febre amarela, sarampo, rubéola e outras, pela possibilidade de infectar a mãe e o bebé, e poder ter efeitos adversos. O ideal é recorrer à consulta do viajante e esclarecer caso a caso (esta consulta existe nos centros de saúde ou hospitais).


6. Escolher actividades seguras
Há muitas actividades físicas adequadas para as grávidas, como as caminhadas, natação ou ioga. A grávida vai conhecendo o seu corpo e vai percebendo o que pode ou não fazer. No entanto, há coisas que deve evitar:
- saunas e banheiras de hidromassagem muito quentes, já que se pensa que temperaturas elevadas no início da gravidez podem ser prejudiciais para o feto, e numa fase mais tardia podem baixar muito a tensão e dar sensação de mal-estar e desmaio.
- parques de diversões com mudanças bruscas de direcção e travagens abruptas. Aqui também se incluem escorregas aquáticos.
-mergulho e outros desportos que envolvam mudança de pressão.
- surf e equitação, porque têm risco de traumatismo abdominal.E quando a grávida estiver cansada, com calor ou desconfortável, é boa ideia diminuir o ritmo ou parar.

Boas férias!
(e se tiverem alguma dúvida específica escrevam-me para msofiaserrano@gmail.com)


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