As leis da física.
O tio D., que percebe mais dela do que eu, terá outra opinião.
O P. , grande admirador do tio, anda a descobri-la. À física.
Pelo menos, a lei da gravidade é coisa muito testada cá por casa.
É vê-lo atirar, à primeira oportunidade, objectos para os ver cair, desde o frasco de perfume Dolce & Gabbana do pai até à chucha ( a denominada "tété" pelo cientista) falésia abaixo. Ou armário abaixo. Ou sanita abaixo (entre outras experiências claramente pertinentes para o avançar da ciência).
A ajudante/assistente do cientista é um papel que vai rodando entre mãe e M. Lá vamos nós "salvar" os objectos aos locais mais estranhos. Uma tarefe árdua.
Hoje falhámos. O perfume foi-se (tenho a casa de banho a cheirar a perfume de homem nos próximos 2 meses) e a tété também - era arriscado demais montar um plano para recuperar a dita cuja no meio do mato para onde foi lançada: implicava saltar uma vedação e atravessar vegetação digna das florestas amazónicas para a recuperar depois de ter caído da varanda do restaurante (ou melhor, ser arremessada por um cientista com vontade de sair dali e ir atrás dela).
Conclusões: A lei da gravidade mantém-se. O cientista fez birra das grandes até encontrarmos uma substituta para as suas experiências.
Esta foi a última vez que a vimos com vida. Foi uma boa experiência.