João Pedro Silva - um português nos EUA
, 06.02.13
Chama-se João Pedro Silva.
Nasceu em Lisboa e cresceu em Oeiras, junto à praia. Quando era pequeno, queria ser piloto de Fórmula 1 ou pilotar aviões. E queria usar fato e gravata.
Formou-se em Gestão e Administração de Empresas na Universidade Católica Portuguesa, e durante o curso, embarcou no programa Erasmus, rumo à Dinamarca, uma experiência que lhe abriu horizontes e marcou as escolhas da sua vida.
Começou por trabalhar numa consultora de marcas, a MyBrand,onde diz ter aprendido muito com todos os seus colegas, desde designers a economistas doutorados, nas áreas de estudos de mercado e criação de marcas, entre outras.
Após quatro anos, sentiu que era altura de fazer o MBA (Master Business Administration). E queria concretizar o sonho de trabalhar fora de Portugal.
Entrou em Kellogg, em Chicago, e fez o seu MBA lá. Depois, candidatou-se à Microsoft e acabou por se mudar para Seattle, onde planeava ficar dois anos e depois voltar ao seu país.
Mas a vida trocou-lhe as voltas e foi ficando nos EUA - continuou na Microsoft mas mudou-se para São Francisco, e agora já tem o seu cartão de residente permanente.
Gosta de viver em São Francisco porque lhe lembra a sua Lisboa, com as suas colinas, a luz do sol, a ponte e os eléctricos. Por lá, fez bons amigos americanos, e portugueses também.
Descreve os americanos como inteligentes, mas acha que lhes falta conhecimento geral sobre a realidade do mundo, muito por culpa dos media. Admira a ambição que os caracteriza e o facto de não terem medo de arriscar. E admira a capacidade de trabalho : em São Francisco, tem 13 dias de férias, 30 minutos para almoço diário, as reuniões começam a horas certas e as pessoas chegam antes de começar. E os resultados são muito valorizados.
Gostava que os portugueses tivessem mais ambição. Diz que a saudade nos prende demasiado ao passado e é preciso mudarmos e moldarmos nós próprios o nosso futuro. Admira os amigos que por opção ficaram em Portugal e têm vontade de mudar o país e o tornar melhor. Diz que precisamos de uma revolução pacífica, e de pessoas competentes, com visão, para uma reforma completa.
Gosta de correr e em 2012 completou a sua primeira maratona. Viajar também é uma paixão e acabou de riscar o número 31 e 32 (Peru e Argentina) da sua lista de países a conhecer.
Gosta de ler o "Economist", que diz que o ajuda a manter uma perspectiva global e o "Scientific American", para satisfazer a sua curiosidade, o seu lado mais "geek" e estar informado sobre os mais recentes avanços na ciência (sabiam que já não é óbvio que eliminar radicais livres beneficie a nossa saúde e longevidade?). E gosta de idealizar e lançar projectos pessoais na Internet.
Sente falta da família, dos amigos e da comida, mas não faz parte dos seus planos a curto prazo regressar a Portugal.
E gostava de lançar a sua própria empresa.
Nasceu em Lisboa e cresceu em Oeiras, junto à praia. Quando era pequeno, queria ser piloto de Fórmula 1 ou pilotar aviões. E queria usar fato e gravata.
Formou-se em Gestão e Administração de Empresas na Universidade Católica Portuguesa, e durante o curso, embarcou no programa Erasmus, rumo à Dinamarca, uma experiência que lhe abriu horizontes e marcou as escolhas da sua vida.
Começou por trabalhar numa consultora de marcas, a MyBrand,onde diz ter aprendido muito com todos os seus colegas, desde designers a economistas doutorados, nas áreas de estudos de mercado e criação de marcas, entre outras.
Após quatro anos, sentiu que era altura de fazer o MBA (Master Business Administration). E queria concretizar o sonho de trabalhar fora de Portugal.
Entrou em Kellogg, em Chicago, e fez o seu MBA lá. Depois, candidatou-se à Microsoft e acabou por se mudar para Seattle, onde planeava ficar dois anos e depois voltar ao seu país.
Mas a vida trocou-lhe as voltas e foi ficando nos EUA - continuou na Microsoft mas mudou-se para São Francisco, e agora já tem o seu cartão de residente permanente.
Gosta de viver em São Francisco porque lhe lembra a sua Lisboa, com as suas colinas, a luz do sol, a ponte e os eléctricos. Por lá, fez bons amigos americanos, e portugueses também.
Descreve os americanos como inteligentes, mas acha que lhes falta conhecimento geral sobre a realidade do mundo, muito por culpa dos media. Admira a ambição que os caracteriza e o facto de não terem medo de arriscar. E admira a capacidade de trabalho : em São Francisco, tem 13 dias de férias, 30 minutos para almoço diário, as reuniões começam a horas certas e as pessoas chegam antes de começar. E os resultados são muito valorizados.
Gostava que os portugueses tivessem mais ambição. Diz que a saudade nos prende demasiado ao passado e é preciso mudarmos e moldarmos nós próprios o nosso futuro. Admira os amigos que por opção ficaram em Portugal e têm vontade de mudar o país e o tornar melhor. Diz que precisamos de uma revolução pacífica, e de pessoas competentes, com visão, para uma reforma completa.
Gosta de ler o "Economist", que diz que o ajuda a manter uma perspectiva global e o "Scientific American", para satisfazer a sua curiosidade, o seu lado mais "geek" e estar informado sobre os mais recentes avanços na ciência (sabiam que já não é óbvio que eliminar radicais livres beneficie a nossa saúde e longevidade?). E gosta de idealizar e lançar projectos pessoais na Internet.
Sente falta da família, dos amigos e da comida, mas não faz parte dos seus planos a curto prazo regressar a Portugal.
E gostava de lançar a sua própria empresa.