Sobre a Uber
, 10.10.16
Hoje há agitação um pouco por todo o lado, com taxistas em protesto.
Confesso: só há pouco tempo experimentei a Uber.
Possivelmente porque na minha mente, evito ao máximo andar de táxi e achei que ia ser igual.
A minha experiência com taxistas passa por condução errádica, falta de cintos de segurança nos bancos de trás, música alta e comentários pouco agradáveis sobre mil e um assuntos do dia-a-dia.
Atenção, não significa que sejam todos assim, mas confesso que prefiro sempre pedir uma boleia a alguém conhecido do que me aventurar num taxi.
O R. instalou a aplicação da Uber no telemóvel e um dia em que precisava mesmo de ir para o aeroporto e ia chamar um táxi, ele disse que ia chamar um Uber.
No algarve também há?, perguntei eu. Sim, já há.
Experimentei.
Sabemos à partida quanto vamos pagar (poupei 15 euros em relação ao habitual que nos cobram até ao aeroporto). O motorista foi simpático e muito tranquilo na condução, a música era boa e não me perguntou o que eu achava da Hillary e do Trump. Gostei e decidi que com esta alternativa, sempre que possível, não volto a andar de táxi.
Depois disso, já usamos imensas vezes o serviço e ficámos sempre muito satisfeitos.
A vida é mesmo assim. A concorrência permite melhorar as condições dos serviços.
E o melhor mesmo, senhores taxistas, é porem mãos à obra.
E não, isso não significa serem arruaceiros e espatifarem os carros da concorrência. Significa melhorarem o serviço - e parece-me que vão ter trabalho a dobrar, com as atitudes que estão a passar na televisão.
Não, isto não foi nenhum post patrocinado.