Levar ou não epidural, eis a questão
, 29.08.16
Para podermos escolher (e bem!), o melhor é estarmos informados.
Saber o que é a epidural é fundamental para decidirmos se queremos ou não este método para diminuir a dor no trabalho de parto.
O que é?
A anestesia epidural é o método mais utilizado no trabalho de parto para reduzir a dor. Este tipo de anestesia regional (só bloqueia a dor numa determinada região do corpo) ajuda a reduzir o desconforto causado pelas dores, é a mais segura para a mãe e para o bebé e permite à grávida ser uma participante ativa em todo o processo.
Quando é que se pode levar a epidural?
Geralmente, a epidural é administrada quando se está na fase ativa do trabalho de parto, com mais de 3 cm de dilatação e contrações regulares. É necessário que a grávida se sente ou se deite de lado e arqueia as costas, para que se possa realizar o procedimento – é necessário colocar um cateter numa determinada zona da coluna lombar, por onde vai entrar o anestésico.
Quando a epidural começa a fazer efeito, o que ocorre de forma progressiva e de baixo para cima, a grávida começa a sentir calor, a sensação de peso nas pernas e de formigueiro.
Podem existir efeitos secundários, como a baixa da pressão arterial da mãe, e consequente bradicardia fetal, que pode ser prevenida na maioria dos casos com a administração de soro.
Quando é que não se pode fazer uma epidural?
- Se a grávida está a fazer um anticoagulante
- Se a grávida tem um nível baixo de plaquetas no sangue
- Se a grávida tem uma infeção nas costas
- Se a grávida tem uma infeção no sangue
- Se não é possível ao anestesista localizar o espaço epidural
- Se o trabalho de parto está a decorrer muito rapidamente e não há tempo para a anestesia
E quem tem tatuagens nas costas, pode fazer epidural?