Coisas que os pais aprendem quando vão a um parque aquático
, 24.08.17
Nos anos 90, quando pensava em parques aquáticos, pensava no OndaParque - quem se lembra?
Pensava num dia com uma mochila carregada de sandes, que acabávamos por comer no regresso a casa no autocarro, porque durante o dia não havia tempo.
Pensava em arranjar um sítio bom para as toalhas e nem as ver todo o dia, porque havia escorregas e piscinas e mil e uma coisas para nos entreter - e parar era morrer.
Pensava em creme Nivea - e depois outros - e um escaldão pela certa (porque pôr protector era uma coisa que consumia muito tempo na nossa perspectiva de adolescentes).
Pensava em amigas, namorados, beijos, rádios (daqueles tipo tijolo) com música a tocar alto. Coca-colas e pacotes de batatas fritas.
Pensava num dia em que andávamos repetidamente em todos os escorregas, principalmente nos maiores e mais assustadores, para mostrarmos que éramos os maiores e nada nos fazia medo. Ou simplesmente porque era tão bom, porque nos fazia aumentar a adrenalina, porque nos divertíamos.
E agora, tive de aprender toda uma nova filosofia - porque esta coisa da parentalidade também inclui leva-los nestas aventuras.
E uma visita a um parque aquático ganha toda uma nova dimensão.