Temos jogador
Já andávamos a evitar este assunto há algum tempo - o de começar no futebol. O pai achava que ele ainda era pequeno e que o que era importante era brincar na rua, jogar à bola com os amigos sem pressões nem regras. Ora o pai jogou futebol muitos anos e foi treinador de infantis, por isso eu sempre achei que ele tinha toda a razão.
Já o miúdo cá de casa não descansou enquanto não o levámos a um treino - um treino a sério, como ele dizia, com os amigos que também já lá andavam. É que o miúdo cá de casa acorda a sonhar com futebol, pontapeia tudo o que lhe aparece, chega da escola e quer ir jogar à bola para a rua, e acha sempre que precisa de mais uma bola para a sua coleção.
Eu, mãe, confesso, que perante tantos pedidos do miúdo, o levei a um treino (um bocadinho à socapa do pai...). E o treinador disse para ele ficar e experimentar. E depois disse para o increver no clube. E o pai lá teve de ceder e admitir que se ele andava entusiasmado e feliz então era a altura certa.
Este fim de semana teve o primeiro jogo - de treino, claro, mas para ele foi "o melhor dia da minha vida!". Os dias que antecederam o jogo foram de nível de excitação máximo, e na manhã do jogo acordou cedíssimo e horas antes já estava equipado.
Conclusão: foi bonito vê-lo jogar, tão feliz. Não há nada melhor no mundo que vê-los maravilhados com algo que gostam.
Por isso, agora temos um mini-jogador cá em casa :)
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